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Ilha Maior Artigo de Jornal – Portuguese Versão

Andrea Baccarini , Claudio Mazzoleni e Lynn Mazzoleni  foram entrevistados por David Borges, um repórter de um jornal local em Madalena, em julho de 2015. Aqui está a história jornal que resultou da nossa conversa.

Publican em 4 de setembro de 2015  (English Version Available)


‘Pico Nare’ é uma estação de referência para cientistas estudarem poluição atmosférica

Escrito por David Borges, Ilha Maior 

A estação ‘Pico Nare’ que está colocada na cratera da montanha continua a ser um observatório de excelência para estudar a poluição atmosférica que circula no Atlântico Norte.

Essa importância foi sublinhada em declarações a Ilha Maior por Claudio Mazzoleni. O cientista diz que a estação do Pico é única e está para a Europa como a do Hawai está para o continente americano: “São como sentinelas que intercetam a poluição que vem do oeste. No caso do Pico a estação é um ponto no meio do Atlântico, uma torre única que permite acesso à troposfera livre, possibilitando o estudo das propriedades dessas partículas.”

A cientista Lynn Mazzoleni, que nos últimos anos tem utilizado o observatório para desenvolver vários tipos de estudos, adianta que apesar das dificuldades sentidas para garantir o necessário financiamento o observatório não irá fechar. Segundo a cientista da Michigan Tech (universidade no michigan), além do interesse dos Estados Unidos em tudo o que se relaciona com o clima, Portugal também está atento ao observatório existindo inclusivamente um grande grupo ligado à investigação da atmosfera e da química que tem uma proposta para utilizar a estação como local privilegiado para desenvolver vários estudos atmosféricos.

“Há sempre coisas novas para descobrir e queremos saber mais e mais. Até já agora vimos a transformação de partículas de uma forma que nunca tinha sido observada antes porque a morfologia muda com o transporte e suspeitamos que isso é uma consequência das nuvens”, diz a cientista norte americana acrescentando que entre os vários estudos em curso na estação fundada em 2001 por Richard Honrath “os cientistas tentam identificar o segundo componente na atmosfera que contribui para o aquecimento e que pode constituir uma das grandes causas do aquecimento global resultante de incêndios ou de outros tipos de combustão”.

Além deste trabalho um dos estudos em curso atualmente na ‘Pico Nare’ está a ser desenvolvido por um aluno da universidade italiana de Trento.

O trabalho consiste em subir e descer a montanha com instrumentos de bolso para melhorar a precisão das medições, tentando caracterizar a composição vertical dos aerossóis na atmosfera

O estudo faz parte da tese final de Andrea Baccarini, tendo o aluno optado pelo Pico para, não trabalhar apenas em laboratório: “A estação do Pico é o local ideal para um estudo deste tipo por ser um local remoto fora das grandes cidades onde é possível fazer as medições na troposfera livre, o que permite ter a certeza que o que medimos não é de produção local da ilha, mas proveniente do norte dos Estados Unidos, Canadá e Alasca onde há muita falta de água e as partículas que vão para a atmosfera chegam a atingir esta ilha.”

O aluno da universidade italiana explica que seria possível realizar o trabalho mesmo que não houvesse a estação do Pico, porque os instrumentos podem ir no bolso. No entanto esclarece que a ‘Pico Nare’ contribui para de forma mais precisa comparar e confirmer as medições com as dos instrumentos de bolso.

Andrea Baccarini não sabe quando é que terá conclusões para apresentar, mas espera que até final do ano ter conseguido trabalhar todos os dados recolhidos e apresentar os resultados o mais rápido possível.

Ilha Maior Artigo de Jornal – Portuguese Versão

Kendra Wright, Lorentyna Harkness , Claudio Mazzoleni e Lynn Mazzoleni  foram entrevistados por David Borges, um repórter de um jornal local em Madalena, em julho de 2013. Aqui está a história jornal que resultou da nossa conversa.

Publicado em 16 de agosto de 2013  (English Version Available)


Escrito por David Borges

A Universidade Tecnológica do Michigan, com o apoio da Fundação Nacional de Ciência, do Departamento de Energia dos Estados Unidos e da NASA, está a desenvolver dois novos projetos na estação Pico Nare instalada no topo da montanha do Pico para estudar o efeito climático dos aerossóis. Os projetos, com dois e três anos de duração, baseiam-se no estudo das propriedades químicas e também das características óticas das partículas como a cor e a forma que determinam a sua interação com a luz solar.

Na estação colocada desde 2001 na cratera da montanha os especialistas esperam observar aerossóis provenientes do continente americano, resultantes por exemplo do fumo de grandes incêndios localizados sobretudo na parte norte do continente, com origem no Canadá e/ou Estados Unidos da América.

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Ilha Maior Newspaper Story – English Version

Kendra Wright, Lorentyna Harkness, Claudio Mazzoleni and Lynn Mazzoleni were interviewed by David Borges,  a local newspaper reporter in Madalena, in July 2013. Here’s the newspaper story that resulted from our talk.

Published on August 16, 2013 (Versão em Português Disponível)


This story was translated using Google Translate.

Mountain Station Assesses Climate Change 

Written by David Borges

The Michigan Technological University, with support from the National Science Foundation, the Department of Energy of the United States and NASA, is developing two new projects in the Pico Nare station installed at the top of Pico Mountain to study the climatic effect of aerosols. The projects, with two and three years in duration, based on the study of chemical properties and also the optical characteristics of the particles as color and shape that determine their interaction with sunlight.
 
Placed at the station since 2001 in the crater of the mountain experts expect to observe aerosols from the Americas, resulting eg smoke from large fires mainly located in the northern part of the continent, from Canada and/or the United States of America.

Up in the Air

Lynn and Claudio Mazzoleni were interviewed by Kevin Hodur for the  2015 Michigan Tech Research Magazine article.

Here’s an excerpt of the story.


Written by Kevin Hodur

Deep in the eastern Atlantic, roughly 900 miles west of Portugal, lies the tiny island of Pico. On maps, it looks like nothing— hardly more than a pinpoint in a sea of blue. But to atmospheric researchers, the remote island’s towering Pico Mountain holds the key to understanding how aerosols may impact climate change.

Pico Mountain is one of nine volcanic islands that make up the Azores archipelago. Its size, however, sets it apart: at nearly 8,000 feet, it’s one of the highest mountains in the Atlantic and more than twice the elevation of neighboring peaks. To hike to the top is to enter an entirely new world, up in the clouds.

It is the high altitude—along with Pico Mountain’s isolated Atlantic location—that make it the ideal place to study aerosols. These high-in-the-sky aerosol particles are what interest Michigan Tech researchers. For years, they have worked with collaborators to sample particles atop the peak at the Pico Mountain Observatory, learning more about the sources and characteristics of aerosols. These aerosols have a large but not completely understood influence on our atmosphere.

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